domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lisboa Quinhentista

O CRESCIMENTO DA CIDADE DE LISBOA
LISBOA, CIDADE COMERCIAL E DE CONTRASTES



Nos reinados de D. João II e de D. Manuel, e como consequência do aumento da população, Lisboa teve um grande desenvolvimento.



Por ordem de D. Manuel I, Lisboa beneficiou de grandes obras de embelezamento.



A Rua Nova dos Mercadores foi calcetada e as suas casas elevadas a vários andares.



Para melhor observar e vigiar todo o movimento marítimo, D. Manuel I instala-se no palácio do Paço da Ribeira.



No século XVI, Lisboa era uma das cidades mais importantes da Europa.



A Lisboa chegavam pessoas vindas de todos os países (imigrantes): Flamengos, Espanhóis, Italianos, Franceses e Ingleses.



Chegavam também escravos que serviam as famílias abastadas.



Mas através da emigração, muitos Portugueses, procuravam as ilhas atlânticas, o Brasil e o Oriente para melhorar a sua vida, abandonando o território.



Verificou-se ainda a migração interna (movimento de pessoas dentro do próprio país).



Lisboa Quinhentista era uma cidade de contrastes étnicos e de costumes.




AS ALTERAÇÕES ECONÓMICAS, SOCIAIS E CULTURAIS


Os descobrimentos provocaram alterações económicas, sociais e culturais.



O enorme número de riquezas que chega, é gasto em luxos e importações em vez de ser aplicado na produção de novas riquezas.







As riquezas conseguidas com o comércio africano e oriental, só beneficiaram o rei, a nobreza, o clero e a burguesia, continuando o povo a viver com dificuldades.







Os descobrimentos desenvolveram as ciências (astronomia, matemática, medicina…) influenciaram a literatura e a arte do século XVI, com o estilo manuelino.





Os elementos decorativos utilizados neste período:




Reflectem a experiência marítima: cordas, nós, redes, velas, âncoras, algas, plantas exóticas, conchas, búzios…

Reproduzem os símbolos régios: esfera armilar, cruz de Cristo, escudo de Portugal.





· A nível da literatura, destacam-se: Gil Vicente (teatro), Luís de Camões (com “Os Lusíadas"), Fernão Mendes Pinto.



A nível dos historiadores “ : João de Barros, Garcia Resende.

“ ciência : Pedro Nunes, Garcia de Orta.

“ arte “ : Jerónimos, Torre de Belém, Janela do Convento de Cristo(Tomar)..

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